11.04.2022 | Agrícola/Equipamentos

Entenda como a mecanização da logística algodoeira pode contribuir na ampliação deste mercado


O algodão está presente na agricultura brasileira desde os tempos da Colônia e, desde então vem se consolidando como uma das culturas mais tradicionais e importantes no agronegócio brasileiro. Sua notoriedade se estende no território nacional, fazendo com que o Brasil seja o segundo maior exportador de algodão do mundo.

Segundo a Conab, somente entre os meses de janeiro e faveiro de 2020, alcançou-se uma receita de US$ 753 milhões e foram exportadas 479 mil toneladas do produto, já o 6º levantamento Safra 2021/2022, aponta “um aumento de 16,8% na área a ser destinada ao algodão, totalizando 1.600 mil hectares. Para a produtividade, é esperado um aumento de 2,5%. Isso totalizará uma produção de 2,82 milhões de toneladas, valor 19,7% acima do produzido na safra 2020/21” (Fonte: 6º Levantamento – Safra 2021/22).

Após a declaração da  Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa),  de que planeja tornar o Brasil o maior exportador mundial de algodão até 2030, acredita-se que esses grandes números de exportação só tendem a crescer. Com isto, percebe-se que para acompanhar a demanda é importante mecanizar o processo logístico para torná-lo mais eficiente.

Entenda como os produtos SAUR podem contribuir na eficiência do processo logístico do algodão.

Para manipular o algodão que é colhido na lavoura em forma de rolo, indica-se os Espetos Giratórios para Rolão de Algodão, que é aplicado no carregamento e descarregamento deste material. Esse equipamento permite uma movimentação mais ágil e precisa do “rolão” de algodão. Além de contar com giro de 360° contínuo, facilitando a retirada da embalagem do fardo ou a sua limpeza.

Na algodoeira, o rolo é desmanchado e transferido para máquinas que vão descaroçar o algodão, limpar a pluma e, por fim, levar para uma prensa que os transforme em fardos. Nesta última fase, a Garra para Fardos efetua com agilidade e praticidade a movimentação dos fardos, pois seus braços são compostos por aço de alta resistência e sua configuração de pressão reduz danos ao produto, além de permitir melhor aproveitamento de espaço sem o uso de paletes no processo de armazenagem ou expedição dos fardos de algodão.

Para a descargar dos caroços, a Plataforma de Descarga, popularmente conhecia como Tombador, efetua de maneira simples e prática o processo de descarga, reduzindo consideravelmente as filas nas centrais de recebimento. Os Tombadores possuem modelos que variam de 8 a 30 metros, podendo atender diferentes demandas.

Ao mecanizar e automatizar os processos logísticos do ciclo do algodão, os produtores e as indústrias de processamento ganham em ergonomia e produtividade. Considerando que o Brasil é um dos países com maior perspectiva de crescimento neste segmento, percebe-se o grande potencial para a mecanização e automatização desse setor, a fim de torná-lo o maior no mercado mundial de algodão.